CHUVA DE PALAVRAS

CHUVA

Chove poesia fina, miúda.

Quase fria, quase querendo aliviar.

Chove as coisas todas que eu te disse...

Chove hoje, a tolice de querer ser tua chuva.

Chove, e eu corro...

Chove, e eu quase morro no mesmo lugar.

O céu da boca, me espanta.

Tem poesia cadente...

Olhos de chuva,neste céu nublado.

Semblante apaixonado,contemplo em mim.

LuciAne

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DUETO

CHUVA/ DE PALAVRAS

Chove poesia fina, miúda,

em palavras que a mente nào estuda.

Quase fria, quase querendo aliviar

o peso do céu no meu pensar.

Chove as coisas todas que eu te disse...

Poesia de verdade e alguma doidice...

Chove hoje, a tolice de querer ser tua chuva

a refrescar-te do cansaço, além da curva

Chove, e eu corro...

E por teu corpo escorro em palavras.

Chove, e eu quase morro no mesmo lugar,

tão seco é esse solo a me tragar.

O céu da boca, me espanta.

Estrelas, as palavras na garganta

Tem poesia cadente...

E o verso se faz presente.

Olhos de chuva,neste céu nublado,

enviam raios de significado.

Semblante apaixonado,contemplo em mim.

Eu, você, a chuva, a palavra sim...

LuciAne

Bartira

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 02/01/2008
Código do texto: T799735
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