Boneco
"Ah! Acender as luzes dos teus olhos
E iluminar os caminhos das minhas transgressões
O meu receio maior em ser
As partes desconjuntadas de nós
Ah! Acender a tua sombra na lamparina
Tirar-lhe o mal causado pela vida
E fazer-te dobrado pelos cantos da alma
Até sair- te os sons pelos poros de porcelana
Ah! Sentir aqueles teus lábios frios como um jazigo
Colados na epiderme fina e sensível
Assim como o palpitar nervoso das tuas promessas
Perdidas no alto-mar dos mares e oceanos
Ah! Conviver contigo e esquecer que existe -
Num ponto ínfimo uma vaga tranquila
As estrelas dependuradas dos dedos no céu azulado
E saber somente deste amor
- E mais nada...