Dança comigo outra vez?
Tomar-te-ia em meu braços,
Fazendo-te mulher por algumas horas entre suor e saliva.
Deitado em cama formada por pele humana.
Saberias que às nuvens te faria chegar.
Não importasse o local
Não importassem as circunstâncias.
Seríamos amantes por um bom tempo ou tempo nenhum.
Teu sabor saciaria as minhas mãos.
Mãos essas, vestidas por dedos longos e movimentos certivos.
Ao fim, faria de ti pluma.
Onde a leveza do tocar com a língua, pudesse saborear o leite derramado por ti outrora.
D'onde, deste mel, detestaria perder uma gota.
Onde os meus dedos, odiariam esquecer um canto sequer deste corpo.
E assim, nos faríamos um só em algum instante.
Chanceler crivo