A história da minha existência.
Já faz tanto tempo, os anos passaram as coisas mudaram em mim, um moço que sempre leu os melhores livros do mundo, deste modo, foi elaborando a minha cognição.
Estudei nas melhores universidades desta terra, que felicidade estudar filosofia.
Hoje só eu sei da minha história, tudo que tive que fazer para poder ser, entretanto, gosto muito de tudo que sou.
Eu queria ser o que sou, exatamente o que sou, gosto do meu modo de ser, muito feliz por ser o que sou, não deseja ser nada além do que sou.
Portanto, a minha sabedoria epicúrica.
Adoro pensar o que penso, queria pensar o que hoje estou pensando, tal fato é a complacência da minha existência, queria ter até mesmo o meu biotipo genético, então sou feliz.
O tempo foi passando, ainda consigo imaginar o futuro, sei entender cada dia da minha existência, gostei dos acontecimentos da minha vida.
Agradeço a você, por ter afeto pela minha pessoa, o que fará meu ser, ter por ti, o mais indelével apreço, desenvolvendo no meu mundo linguístico, a você o meu inefável amor.
Amo tudo que aconteceu e que acontece comigo, eternamente terei gratidão aos acontecimentos, as pessoas especiais que são pouquíssimas, queria chegar onde cheguei e estar onde estou, imagindo sempre a serapicidade do vosso eskathós.
Sempre desejei ter a estrutura cognitiva que tenho, adoro a minha mente epistêmica, então o que me falta para ser feliz, absolutamente nada.
Como foi bom ter tido a história que tive, a vida que tenho, fico imaginando cada recomeço, a historicidade do meu tempo, por onde passei, estudei e o que estudo hoje.
Sei de tantos segredos, não compreensíveis as cognições, sei da origem do universo, como foi formatado o cosmo, sei de onde vem o brilho das estrelas, a luz do sol e a água do mar.
Sei como originou a matéria, o que é o princípio da incausalidade, tese desenvolvida por mim, o porque do infinito vazio e escuro ter transformado no cosmo que temos.
Qual a razão da matéria exaurir-se e na exaustão reconstituir-se na nova exaustão.
Sei como foi feito o meu corpo, qual o fundamento orgânico da minha respiração, compreendo a origem da minha linguagem, sei também do medo de não ser nada, o que na verdade sou este nada não desejado.
Qual o problema fundamental em saber essas metafisicações, o meu mundo é a coloração da minha existência, apesar de tudo, a exuberância da existência é pequena e fútil, amo sempre o absurdo, a ausência de sentido para tudo.
Com efeito, também sou o que não sou, adoro esse meu ser do meu não ser.
O que de fato não sei, o por que do saber de tudo que sei, entretanto, qual o segredo do não saber do saber de tudo que sei.
Tal resposta é impossível, deste modo, posso dizer que não sei, todavia, o não saber do saber da existência do saber, é o mais complacente saber.
Razão pela qual sei tudo, até mesmo o que não poderia saber, o saber do meu não saber.
Portanto, a minha magnitude.
Edjar Dias de Vasconcelos.