ALMA DESEJADA
Olha só O soberbo sol Da soleira Da porta Desatando o nó Do fino lençol Com a poeira Que conforta
Da casa amarela `A beira da estrada Que segue comprida Pelo seio do sertão Para pintar de aquarela A tarde destacada Com uma lasca de vida De dentro do seu peito são
Sonhando com o amor Para o lado boreal Que está tão distante Da sua nuvem alaranjada Com os olhos no resplendor Do tempo invernal Que evoca bem tonante A sua alma desejada