Fim de tarde
Em um frio entardecer,
Sou acolhido,
Pelo vento que soa aos meus ouvidos.
Sentimentos inexpressíveis,
Meu ser é mistério,
Quem ousará desvenda-lo?
Na cadeia gélida do pensamento,
Me encolho, me arrepio, me emociono!
O frio se aninha em meu interior,
Onde encontra o calor que o afaga.
Sou ardente!
E nessa convergência de sensações,
Desvenda-se um poema silencioso.
Entre sombras e segredos,
Pensamentos e versos.
Sou poesia.