Quando Amava

Olhos faceiros, trigueiros

Expunham toda a candura

Que adornava seu coração.

O jeito leve, festeiro

Não fazia jus ao esteio

Que brotava do seu viver.

Mas, quando amava...

Não perdoava ninguém.

Nem quem, por inteiro,

Havia se entregado primeiro.

Referência:

MALLMITH, Décio de Moura. Quando Amava (Poesia). In Zero Hora, coluna Almanaque Gaúcho, ISBN: N/C. Porto Alegre/RS, nº 20.376, Ano 59, p. 32, 04/07/2022.