TRAVESSIA

Como anestésico para almas inquietas

Ah, o amor que se costura como asa

Como costume em nós

Um hábito melhor ao invés de rotina com rotas certas e fadigas óbvias

O corpo do outro que é um intenso profundo

Que se acolhe e nos colhe os melhores frutos

[sonhos e ilusões

Certas ilusões são sadias e merecidas

Merecem seguir rejuvenescidas dentro de um coração aberto e sedento

Ah, o amor que se revela como brasa

E que ardor

A busca mais antiga da humanidade

Esse ímpeto de continuar virando cinzas

E ainda deixar saudades

Ah, o amor essa delícia controversa

Lugar em que o lugar é retirante

Não tem instante

Ah, o amor

Quando te dá asas, desejas como Ícaro

Beijar o sol

Derretendo hipóteses de destino.

Maria Mariane
Enviado por Maria Mariane em 27/01/2024
Código do texto: T7986152
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