Sopro no café
Sem qualidades
soturno frio de garoa
Respinga pulsante em pele palida
Sem vaidades
Que saudade , virtude nostalgica.
Sem moralidades
Lençóis , animalizam o desejo
Estático em reflexo de copo vazio
Uma alma ,outrora oceana.
Sem mizericórdia
A dança das cortinas na sala
Num cortejo singelo hibrido
Lúgubre no cariz , da noite e do dia.
Sem vergonha
Lembrar de você nua aos prantos
Por não me desejar
Na tal da serimonia
Que me congela e me derrete.
Algures em memoria sos doce
Me toca como o vento
Secando as tristezas que derramo
Quando me questiono
Por que ainda te amo?.