Sopro no café

Sem qualidades

soturno frio de garoa

Respinga pulsante em pele palida

Sem vaidades

Que saudade , virtude nostalgica.

Sem moralidades

Lençóis , animalizam o desejo

Estático em reflexo de copo vazio

Uma alma ,outrora oceana.

Sem mizericórdia

A dança das cortinas na sala

Num cortejo singelo hibrido

Lúgubre no cariz , da noite e do dia.

Sem vergonha

Lembrar de você nua aos prantos

Por não me desejar

Na tal da serimonia

Que me congela e me derrete.

Algures em memoria sos doce

Me toca como o vento

Secando as tristezas que derramo

Quando me questiono

Por que ainda te amo?.

Robert Ramos
Enviado por Robert Ramos em 27/01/2024
Código do texto: T7985902
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