O amor, dia de festa.

Dia intempestivo num ambiente que perscruta e destrói,

A pele, os cabelos, o corpo inteiro vai lá e corrói,

Ou então quem sempre preza pelo meu destino é que me cerca,

Antes que seu caminho se feche ou mesmo se pesca.

Distinto mundo cruel rodeado de forças sobrenaturais,

Do qual viria a tornar o mundo seres diferentes ou iguais,

Entre a depressão achou-se o limite do querido pensamento,

Todo o meu eu estava tentando achar o próprio discernimento.

O mundo o qual conhecemos é a relação de ocasiões,

Elevou-se o amor ao céu de todas as suas devoções,

Aliviou o tempero de suas paixões sonhadoras, mistas,

E que, de um dia, para o outro floresceu pelas conquistas.

A metade do que você era é o mundo que se supera,

Adorar o amor é emprestar o coração ao receptor,

Por um momento de angústia tudo se espera,

Além da dor achou-se o verdadeiro clamador.

O coração é desprezado como forma de amortizar,

Abatê-lo a mesmo rir ou mesmo choramingar,

Ainda não queria ser encontrado pelo meu ego,

Somente eu ainda não sabia que estava por apego.

O amor, fonte de paixão, é minha grande inspiração,

Entre mime a distinta, absoluta compaixão,

Cristo é a fonte inesgotável de tanto amor irremediável,

Agora sim, o meu coração estaria livre e afável.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 26/01/2024
Código do texto: T7984808
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