Tem muita poesia para se queimar

Diante de tantas calamidades achei as verdadeiras faces,

De castas de humanos, estamentos de classes sociais,

Muitas poesias não mais naufragam e, nem pereces,

Por dias inteiros sempre indagas e não esperais.

Desde verbos bem discernidos até poemas além do mar,

Valores humanos é o significado de algo sério,

Entre as fatalidades de uma invasão verbal, além do ar,

E que tornou o ambiente insalubre e sem fio.

O agora é o porquê de tantas indagações a serem feitas,

Abrangendo altos mares jamais por ondas desfeitas,

O certo e o errado e, o errado já não é mais necessário,

Pagou-se a quantia certa para o poeta mercenário.

Deus se lembrou de mim em meus desenhos, rabiscos,

Como uma galhofeira que zomba de si mesmas,

A poesia é vida dentro de meus bons cílios,

Demorei, para escrever até agora duas quaresmas.

O sentido unilateral de meu coração é a chave da questão,

Penso em escrever como um novo poeta a nascer,

Quem diria que a razão é um velho e querido irmão?

Somente não tenho resposta para essa forma de engrandecer.

Entretanto há algo de bom em escrever sobre os poetas,

Eles nascem, crescem e morrem totalmente desconhecidos,

Pois o mundo não lhes deu espaço para bater as testas,

Agora, o resto era esperar os excessos fatigados.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 21/01/2024
Código do texto: T7981820
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