Colheita de boas novas

Anuncia-me as boas novas ao conhecimento afiador,

Como uma faca apontada ao peito ou despedaçando o motor,

Das torrentes da verdade achou-se o poder do amor,

Adivinharia o seu caráter distinto de flatulenta dor.

Gente do céu caiu-se sob o papel das almofadas,

Recheadas de amor com as caras feias e fechadas,

No recanto do saber se distingue o poder do bem,

Aleatoriamente queria chegar as casa dos cem.

O mal abre as asas da dor reluzente, fustigante,

O intervalo entre uma porta aberta e um grito,

Somente não saberia que o cérebro é cativante,

A inteligência teve o momento sublime no desalento.

O medo de perder a face obscura de um pesadelo,

As migalhas do pão caíam como um desafio,

Como um doce salgado ou um mar de caramelo,

Saberia distinguir o mundo por um fio.

Agora, sabe-se que as novas notícias chegarão,

Não se preocupem com o que virão no inverno ou verão,

A vista parece cataratas manchadas de vermelho,

Somente não sabia estar olhando para o espelho.

Entre o ver o irreal e achar finalmente um concerto,

Achou-se a colher de seu próprio vindimar,

Saborosas como doce de leite sairiam ao certo,

Colheitas novas eram feitas no imenso pomar.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 15/01/2024
Código do texto: T7977411
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