REVELAÇÕES DO DESTINO
Quero sim, sentir o calor do seu corpo,
Vir e me atiçar, fazê-lo estremecer,
E o teu cheiro a entorpece-lo,
Num intenso gemido que é meu.
Logo após, despertamos, e ouvir-te,
Sem medo algum, a falar que sou seu.
Nisso, novamente adormeceres,
No entanto, o sono se levanta,
E vais em direção a mim,
Quando demonstro que te amo.
Nossos lábios vão se encontrando,
Sinos tocam para o nosso bem maior.
São as revelações do destino,
Diante do que realmente somos.
Sois a mais linda das amantes!
Que dança além dos horizontes.
Rosto tão desconhecido, a qual,
Simplesmente, passo a estar ébrio.
O pulso acaba sendo descompassado,
Não conseguindo parar de pensar em ti!
Vivendo num mundo com o seu essencial,
Mas, não tendo-a para beber e sentir.
Não sei nada sobre a sua linguagem corporal,
Nem mesmo a sua progenitura!
Contudo, se escreveres meu nome,
Com suas delicadas pontas dos dedos,
É viável, que eu descubra teus sonhos.
Se acaso, um outro cara te envolver,
E um dia a tempestade vir, e fazer-te sofrer,
Tenha certeza, de que estarei pronto,
Demasiadamente para te receber.
Só não te escondas de você dentro de minh’alma,
Todavia, reconheças-te como a imutável,
Que se abriga quando é necessário,
E refutas quando eu estiver errado.
Deste modo, dar-te-ei minhas fraquezas,
Podendo até ver-te como a sereia:
Sendo-te a tentação da carne.
Poema n.3.035/ n.05 de 2024.