REVELAÇÕES DO DESTINO

Quero sim, sentir o calor do seu corpo,

Vir e me atiçar, fazê-lo estremecer,

E o teu cheiro a entorpece-lo,

Num intenso gemido que é meu.

Logo após, despertamos, e ouvir-te,

Sem medo algum, a falar que sou seu.

Nisso, novamente adormeceres,

No entanto, o sono se levanta,

E vais em direção a mim,

Quando demonstro que te amo.

Nossos lábios vão se encontrando,

Sinos tocam para o nosso bem maior.

São as revelações do destino,

Diante do que realmente somos.

Sois a mais linda das amantes!

Que dança além dos horizontes.

Rosto tão desconhecido, a qual,

Simplesmente, passo a estar ébrio.

O pulso acaba sendo descompassado,

Não conseguindo parar de pensar em ti!

Vivendo num mundo com o seu essencial,

Mas, não tendo-a para beber e sentir.

Não sei nada sobre a sua linguagem corporal,

Nem mesmo a sua progenitura!

Contudo, se escreveres meu nome,

Com suas delicadas pontas dos dedos,

É viável, que eu descubra teus sonhos.

Se acaso, um outro cara te envolver,

E um dia a tempestade vir, e fazer-te sofrer,

Tenha certeza, de que estarei pronto,

Demasiadamente para te receber.

Só não te escondas de você dentro de minh’alma,

Todavia, reconheças-te como a imutável,

Que se abriga quando é necessário,

E refutas quando eu estiver errado.

Deste modo, dar-te-ei minhas fraquezas,

Podendo até ver-te como a sereia:

Sendo-te a tentação da carne.

Poema n.3.035/ n.05 de 2024.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 15/01/2024
Código do texto: T7977181
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