Erros & Acertos

 

Escrevo sob o efeito de transe

Apesar da minha absoluta lucidez

Não sei explicar o incontrolável

As vezes exagero nas dosagens

O trem ruim trilha e descarrila

Com as bagagens da (louco)motiva

Viro alvo de uma tal de mesquinhez

 

Diante de um quadro deprimente

Não se apaga palavras soltas ao vento

Meu ciúme vale muito menos que isso

Numa atitude fora do meu padrão

Pelos descontroles da minha mente

No apagar das luzes eu peço perdão.

 

“Vai a tempestade e vem a bonança”

Tudo passa num milésimo segundo

Vem o recomeçar da temperança

Volto a lhe avistar numa esquina

Nos sonhos mais belos do mundo

A vejo numa tarde de Petrolina

 

Imagem extraida da Internet

(Foto de Petrolina)