Sempre fugaz, mesmo veraz
Servo do azul, um vermelho dos céus
sempre fugaz,
Vejo teu olho acompanhando nuvens rosas
Vem com a brisa o teu perfume, ou delas
Tão suave, tão leve, quase nem veraz
Um toque sutil no rosto à luz de velas
Meu olho seguindo teus sonhos...
Auroras tornadas crepúsculos emolduram
tua alma
Vagam no céu nuvens já sem forma...
Só saudades, da poesia e pureza,
Sem alvoroço, embora,
como quem a calma alcança.