OLHOS LUZIDIOS

Olhos de amor, luzidios,

vêm preencher meu pobre coração!

Pois se encontra triste e vazio.

Só, por ti, acelera. Vibra de emoção!

Olhos de viço e luzidios,

que, a ti, fortemente me ataram.

Vêm me acompanhar no estio!

Olhos meigos que me enfeitiçaram!

Olhos fulgurantes, luzidios,

que só de neles pensar, me arrepiam.

Tirem-me do inclemente frio!

Somente eles me aquecem, me alumiam.

Olhos encantadores, luzidios,

que revelam tão casto amor!

Sorriem, com teus lábios macios.

Acenem-me! Atendam meu clamor!

Olhos de anjo, luzidios,

que me fazem arder de paixão!

Por lume, só tenho a luz do pavio.

Vêm, os meus, encontrar! Tenham compaixão!

Olhos de amor, luzidios,

que agora, fitos nos meus, posso ver.

Nem sabem, quantos anos a fio,

aguardei impaciente para, a ti, pertencer!

Revisora textual, Consultora literária, Membro da Academia Virtual de Poetas da Língua Portuguesa (AVPLP) - Acadêmica Titular do Brasil e de Portugal; Membro efetivo da U.A.V.I (União de Autores Virtuais Independentes); Acadêmica Imortal da Academia Mundial de Cultura e Literatura (AMCL) e Imortal Fundadora da Confraria Internacional de Literatura e Artes (CILA)

Inspirado no poema romântico "Ela", de Machado de Assis

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