Céu de brigadeiro.

No mar dos esquecidos

Os flagelados dançam

Na tempestade

Lançam fora a quilha quebrada

E destroçada, Jaz a bujarrona

Rasgada que se iça à proa

No mar do rei Netuno.

Alongada mazena ao pé da popa

Verga a força bruta do vento

O tombadilho bebe as ondas

E os respingo do sal.

O convés entre o mastro do traquete

Sorri dos raios luminosos do rei,

Dos fogachos dos luzeiros vermelhos.

A paz sorri sobre o céu de brigadeiro .

demetrioluzartes
Enviado por demetrioluzartes em 12/01/2024
Reeditado em 12/01/2024
Código do texto: T7974814
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