Há uma solidão
Em todos os meus descaminhos,
Há uma solidão
Onde o abandono
Faz companhia à desilusão.
Onde durmo meu sono triste,
Nunca esqueço que inda existe
Um amor para esquecer,
Um amor que não pode ser...
Quem sabe, se eu um dia ascender,
Deste verdadeiro inferno
Da ausência de te amar
Deste inverno nuclear,
Eu possa, talvez, mudar
Quem sabe perdoar?
Mas é tarde demais.
Todos os relógios pararam
No final da minha vida
No minuto da tua partida.