Quantas e Quantas Vezes
Como te direi, Doutor
Que cures meu peito mal acostumado
...Em conhecer e guardar tanto amor
...Apaixonado
...Um cantor de antigas canções
...Realizado em desejos e emoções
...Largado aos sonhos e alucinado.
Quantas e quantas vezes
Abri portas e porões
Na feliz querência,
Só, somente só, Doutor,
De curtir a vida
E viver de amor
Curti tanto, tanto... mas não deu
Um coração me fez refém
E flechou o meu
Fugi das portas e dos porões
Vivo assim, feliz, amado
E fugitivo das velhas emoções.
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