ODE A MULATA.
Nas terras tropicais onde o sol declina,
Surge a musa morena, tão divina.
Bela mulata, singela a brilhar,
Teu encanto é poesia a deslumbrar.
Seu sorriso, meiga aurora a despertar,
No compasso do samba, a dançar.
Samba no pé, cadência que seduz,
Cintila em teus passos a luz da cruz.
Olhos de mel, janelas da alma a brilhar,
Refletem a doçura de um luar a sonhar.
Na pele morena, um poema se entrelaça,
Versos de paixão, a rima que abraça.
No gingado suave, a noite se rende,
Ao encanto que em ti, tão forte se estende.
Mulata, estrela que ilumina o chão,
És poesia viva, em cada coração.