Eis a Beleza
No fulgor da beleza, radiante a luz,
Emana encanto, nobre, como um arauto seduz.
Nos traços celestiais, a arte a conduz,
Em cada olhar, a perfeição reluz.
Sutil é a beleza, que transcende a visão,
Como a lua no céu, em sua mansidão.
No tecido do tempo, em refinada expressão,
A beleza se revela, em pura devoção.
O aroma da beleza, como flor a exalar,
No jardim do instante, a se desdobrar.
Em cada gesto, a graça a se manifestar,
A beleza, sublime, a nos envolver.
Sob o manto da noite, estrelas a cintilar,
A beleza celeste, a nos encantar.
Em melodias suaves, a encantar o ar,
A beleza, em seu esplendor, a reinar.
Assim, na tessitura da existência, a beleza se entrelaça,
Um poema divino, onde cada ser abraça.
Na elegância do ser, em sua taça,
A beleza perdura, eterna e de graça.