Flores
Nas alvoradas, rosas a desabrochar,
Formosas damas, encanto a inspirar.
No jardim da vida, a dançar no ar,
Versos que rimam, poesia a criar.
Em campos floridos, o amor a pulsar,
Formas e cores, a beleza a brilhar.
Num suspiro do vento, segredos a contar,
No doce luar, rimas a flutuar.
Num suspiro do mar,
A beleza nordestina,
Meiga, leve e formosa,
Desperta o encantar.
No crepúsculo, rosas a desmaiar,
Formosas sombras, ao luar a vagar.
No livro da paixão, páginas a folhear,
Versos que rimam, eternamente a soar.
Ao sol se pôr, rosas a repousar,
Formosas lembranças, a nos guiar.
Na melodia do anoitecer a encantar,
Rimas que ecoam, no silêncio a vibrar.
Assim, na poesia, as rosas a contar,
Formosas palavras, a se entrelaçar.
No vasto horizonte, a arte a semear,
Versos que rimam, na eternidade a ficar.