Depois do tchau
Ontem, quando vi seus passos
descendo a escadaria.
Roubei, pelo canto da janela,
semifechada,
Lapsos da sua silhueta.
E pude sugar como nunca
o sorriso passivo espelhado
nos seus lábios.
Como nunca,
quiz eternizar
aquela fração de segundos,
num momento infindo, interminável.
Apenas para que o meu coração
se aquiete
Na sua ausência.