Agitada como a Maré
Eu sinto tua falta, não demores!
Não basta a memória
Resgatar o vazio da ausência.
Amar-te para mim é urgência existencial,
A anarquia feliz do meu coração
Sobre a minha mente, e
A linguagem das tuas mãos
Quando me falas sobre o mar.
Eu sinto tua falta porque
Contigo aprendi
Que perfeição não existe.
Sendo eu imperfeita e agitada como maré alta,
Só não contava que ao teu lado
Repousando em teu ombro,
Aninhada em teus braços,
Imersa no infinito dos teus olhos,
Viveria a calmaria das ondas.