Lar

No eco do adeus, desmorona o lar outrora forte,

As paredes agora testemunham a triste sorte.

Sem contos de fadas, a realidade se revela,

O amor despedaçado, como folha amarela.

O vazio preenche cada canto, sem medida,

Um lamento sem tamanho, na despedida.

No peito, o coração clama um amor ausente,

Gritando "te amo", numa súplica persistente.

Perdido na encruzilhada da própria verdade,

Sem você, a jornada perde a estabilidade.

Metade de mim vagueia, sem destino certo,

O lar desfeito, como um castelo destruído no deserto.

Caminho sem rumo, em busca de sentido,

A casa que era lar, agora é só ruído.

Não sei mais o que faço, na encruzilhada da solidão,

Onde o passado se desfaz, e o presente é solidão.

Diego Schmidt Concado

Diego Concado
Enviado por Diego Concado em 02/01/2024
Código do texto: T7967116
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