FLAMAS DA PAIXÃO

Eu o vi. E a partir daquele momento

algo acendeu em meu ser.

Procurei não pensar e deixar que o sentimento

falasse. Assim, deixei acontecer.

De início, só o olhar falava.

Mas, com o tempo, o olhar quis mais do que falar.

Ele queria tocar, incendiar. E agora já queimava.

Eu, ainda surpresa, não me preocupei e deixei queimar.

Naquele fogo, o combustível não era só paixão.

Nascia um maravilhoso sentimento:

o amor. E, com ele, brotou no meu coração

a necessidade de cuidar e regar o sentimento.

Todo aquele ardor, nascido em um instante,

tornara-se à prova de tormentos e friezas; como um diamante.

Esse diamante, dentro da fornalha, a serviço do coração,

vai se lapidando e resistindo às flamas da paixão.

Revisora textual, Consultora literária, Membro da Academia Virtual de Poetas da Língua Portuguesa (AVPLP) - Acadêmica Titular do Brasil e de Portugal; Membro efetivo da U.A.V.I (União de Autores Virtuais Independentes); Acadêmica Imortal da Academia Mundial de Cultura e Literatura (AMCL) e Imortal Fundadora da Confraria Internacional de Literatura e Artes (CILA)

In "Seguindo meu coração", Helvetia Éditions

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