Doce Doidice

 

As minhas palavras desconexas

Falam para quem me interessa

Sou um poeta meio retardado

De terno, gravata e desalinhado

 

Morei no hospício dos horrores

Com os meus bolsos vazios

Eu vivia dos sonhos dos cios

Fazendo loucuras de amores

 

Sou pragmático no meu cotidiano

Tenho motivos para desconfiar

Eu saco a indiferença num olhar...

Saio de cena para ver se me amo

 

Sou mesmo um doido pela vida

Por isso eu vivo sempre a sonhar

Eu ando de bermuda e camisa

A procura de um novo lugar...

 

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