CARTA DE AMOR
Sou como carta de amor
Endereçada para as menos
Tímidas,
Colho flores também beijo
As mãos,
Coisas antigas deixadas
Em vão!
Quando a encontro
Arrepia a pele reacende um vulcão,
Deixa-me extasiado...
Persigo no olhar chamando atenção.
Quanto mais explode em fogo
Em brasa viva fica o coração,
Derrama como uma terra seca
Esparrama pelo chão!
Por dentro o interior explode
É forte toda pressão,
Não deixo-me levar pela aparência
Caminho da desilusão,
Às vezes um amor sincero
É como ferro que afia a faca,
Nem tudo é malandragem
Nem tudo é conto de fada!
Não tem como resistir
O carinho da mulher amada,
Abrir a porta devagarzinho
Vê-la como esta deitada,
Aconchegar-se ao lado dela
É como uma carta de amor
Endereçada somente a ela!