CARTA DE AMOR

 

Sou como carta de amor
Endereçada para as menos
Tímidas,
Colho flores também beijo
As mãos,
Coisas antigas deixadas
Em vão!

 

Quando a encontro
Arrepia a pele reacende um vulcão,
Deixa-me extasiado...
Persigo no olhar chamando atenção.
Quanto mais explode em fogo
Em brasa viva fica o coração,
Derrama como uma terra seca
Esparrama pelo chão!

 

Por dentro o interior explode
É forte toda pressão,
Não deixo-me levar pela aparência
Caminho da desilusão,
Às vezes um amor sincero
É como ferro que afia a faca,
Nem tudo é malandragem
Nem tudo é conto de fada!

 

Não tem como resistir
O carinho da mulher amada,
Abrir a porta devagarzinho
Vê-la como esta deitada,
Aconchegar-se ao lado dela
É como uma carta de amor
Endereçada somente a ela!

 

Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 22/12/2023
Código do texto: T7959642
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