Dos Traços de Fídias
A deusa é forjada
pelas mãos de Fídias
Traçam-se os caminhos do poeta
Entre pena e cinzel
Entre pedra e papel
Atira-se à relva a pastora
À espera do herói
Ou à mercê do lobo...
E viaja ao voo da Fênix
É verde o mundo no espelho
Rica peça de desejos
Afrodite a deslizar-se
Cravado no bronze
Com fios de ouro
Um par de esmeraldas
Cerra-se num beijo de prata.