FANTASMA DA MENTE
Não é novidade que eu,
Queira estar terminantemente aqui,
Ainda tendo esperanças de seu retorno,
Para que um dia, sejas livre para mim.
E preencher-me-ei de ti!
Tendo como mar de revelação: sua cama.
E vendo o quando poderás ser…
A prometida, velando minhas noites.
Assim, tu vais olhar para trás,
Mas, mesmo ali, verás…
Um pássaro, a bater suas asas,
E deixando em nós, a própria paz.
Intoxicante serás sem dúvidas!
“E sarò come un prigioniero”,
Que não quer sair jamais e,
Contigo, sempre venerará.
Tu romperás as cortinas de cima a baixo,
De um templo meu que é tão antigo e,
Envolvido por uma mística simbólica,
Aguardando por tuas vontades necessárias.
Quando encontrar-me-ei com tua essência,
A cantar com seus lábios, olhos, o corpo, e as mãos?
No qual entenda, minhas escritas em sua plena epifania,
E cuja face, não a enxergarei como um fantasma da mente,
A mostrar-me a superfície de quem realmente eu sou?
Por que foges, então, tanto assim?
Negando-me a si? Ocultando teus segredos,
Só para evitar claramente que eu possa,
Descortinar inteiramente os teus sentidos?
O que encondes, que não queres me recitar?
Minhas/suas veias são como deslumbres,
De cada parte do meu/teu sangue a se fundir,
Se acaso isso fosse sua intencionalidade.
Poema n.3.025/ n.94 de 2023.