Infelicidade incerta
Infelicidade, incerta, como a brisa no morro,
Uma casinha solitária, no cume a pairar,
Na natureza, o cenário em seu torpor,
Versos entrelaçados, no destino a rimar.
A tristeza, qual nuvem fugaz no céu,
A casinha no alto, testemunha da solidão,
Natureza, testemunha silente e fiel,
No soneto, a melodia da introspecção.
Mas como as estações que dançam a valsa,
Infelicidade, passageira como o vento,
A casinha no morro, palco da falsa.
Na natureza, há um eterno movimento,
E no soneto, a incerteza desvenda,
Que a felicidade, em nós, se comanda.
Diego Schmidt Concado