Dadiva divina
Filhos, dádiva divina, raro dom dos céus,
No tecido da vida, bordado como louvor,
Frutos que a existência nos oferece, como breu,
Prêmio do destino, inigualável amor.
No espelho de suas almas, reflete-se o ser,
Em seus olhos, a jornada que percorremos,
Prontos estamos, a cada amanhecer,
A dar-lhes tudo, a amá-los, como prometemos.
Lutamos, incansáveis, por sua felicidade,
Como guardiães da luz que neles se abriga,
Em cada gesto, a vida ganha verdade.
Filhos, riqueza que o tempo consolida,
Na dança do destino, em plenitude,
Amor eterno, em cada latitude.
Diego Schmidt Concado