Violeiro Vagabundo
Não serei sequer amado
sem ter nunca ao lado
quem entenda meu porquê
Desaparecerei sem ser velado
cinzas espalhadas por enfado
sem flor ou um bem
lembrado por dizer
Mas, em outro mundo
abandono regra e compasso
violeiro vagabundo aperto o passo
nunca mais escritório nem Poder
Porque só resta sonhar o Amor que não tenho
mesmo em outra vida desarmo o cenho
vendo teu desfile de amada encantar