Trilhas da vida
Nas trilhas da vida, quando a jornada pesar,
E o fardo parecer grande demais para carregar.
Lembre-se, oh alma cansada, que descanso é preciso,
Nos braços do tempo, um refúgio, um sorriso.
Caminhamos na estrada do impossível, às vezes,
O peso do mundo sobre nós, como pesares em revezes.
Mas, ó coração, escuta o sussurro da serenidade,
Pois em calmaria repousa a verdadeira liberdade.
Dias de descanso, como suaves brisas que acalmam,
No balanço da rede, onde os sonhos se embalam.
A mente, labirinto, encontra clareza e razão,
E o que parecia montanha, se torna mera ilusão.
Ao entardecer da alma, renovação se desenha,
No crepúsculo, a esperança se alinha e se enleia.
Desperta, então, para a beleza dos novos dias,
Onde as impossibilidades se transformam em poesias.
Assim, no repouso, o universo revela sua dança,
E a pressão cede, dando espaço à bonança.
Descansa, viajante, e em teu próprio ser descobrirás,
Que a força nasce do equilíbrio, onde a paz florescerá.
Em cada pausa, a vida se reinventa e se colore,
Como um quadro em constante e bela metamorfose.
Pois quando tudo parece perdido e impossível,
É hora de descansar e fazer do impossível, possível.
Diego Schmidt Concado