Amor divino
O amor, sublime e divino, entrelaça-se nos olhares,
Penetrando a essência da alma do outro,
Sua expressão é um requinte de sentimentos,
Compartilhando as mais singelas delicadezas, é emoção.
Na dança celestial do amor, sol e lua testemunham,
As estrelas são cultuadas em sagrado ritual,
Como um equilibrista audacioso, ele entrega-se,
Com graciosidade aceitando toda e qualquer imperfeição.
O amor genuíno é uma obra-prima da admiração,
Recusa-se a esculpir o outro à sua imagem,
Tece calor nos invernos e celebra nos verões,
Torce pelo sucesso do outro, juntos, buscam a evolução.
Como soneto intenso, o amor se entrega aos momentos,
Como se fossem únicos, consciente do presente,
Único tesouro tangível,
Sonha com os pés firmemente plantados no chão.
O amor é flexível e sincero,
Enfrenta as vicissitudes da vida,
Ciente de que a existência é movimento,
Acreditando na força redentora do perdão.
O amor cura e transcende,
Suas forças superam as carícias e palavras bonitas,
Ele acolhe, é sublime,
E no existir, ser divino é a sua grande razão.