AQUELES BANCOS VAZIOS.
Sempre no banco pequeno,
Ele, com o seu rosto moreno,
Contava as histórias da vida;
Sentados no banco comprido,
Para ouvir o vovô querido,
A suas “pessoinhas” preferidas.
Sempre com um sorriso no rosto,
Não aparentava nenhum desgosto,
Era a felicidade em pessoa;
A sua voz era feita de veludo,
A sua voz fazia parar o mundo,
Uma voz que ainda hoje ecoa.
Mas, hoje os bancos estão vazios,
Depois de anos e anos, a fio,
Resta-nos a brisa fresca de saudade;
Calou-se aquela voz feita de veludo,
Aquela voz que fazia parar o mundo…
Agora ecoa na eternidade.