AH QUE SAUDADE!
O tempo te guardou no meu olhar.
Olhar que teimava em acompanhar os teus passos...
Até você volver a cabeça e me reconhecer,
Como evitar o inevitável do querer?!
E o que eu queria era te ter novamente...
E os nossos desejos queriam se amar.
Depois...que sentimos a pele queimar!
No momento do toque sutil...
Que os beijos desfez a distância...
Que o desejo se fez ato na loucura do quarto!
gemidos e gritos na noite celeste...
Depois que a tua pele tocou a minha...
que a tua boca a minha beijou...
Como evitar o inevitável amor?!
Os corpos se completaram com lubricidade e carinho...
Depois que nossos suores se misturaram
O perfume do amor e a seiva da vida nos banhou.
E depois? Como não sonhar? E como não continuar sonhando?
Se me fizeste teu com emoção!!!
E tatuaste teu amor na minha alma!!!
Teu perfume,teus gemidos, teus gritos em mim...
Feito canção que faz vibrar a paixão...
Ainda ecoam no infinito e aqui em minh’alma.
Depois...quando caminhamos de mãos dadas
Quando a ternura morou no olhar e o coração se fez manso.
No breve intervalo de cada recomeçar...
Onde o fome dos corpos não se sacia!
Como Te esquecer?
Se os nossos orgasmos se reencontraram
E juntos seguiram por tantos caminhos
caminhos que sem ti... eu nunca trilhei.
Como te esquecer se no labirinto dos corpos em chamas
Os orgasmos se sucediam nas trilhas desvirginadas!