Quem sabe, depois...

 

Por trás daquela porta

o efêmero fazia-lhes companhia.

Momentos em que os ponteiros da eternidade

pontuavam seus devaneios de entrega e paixão.

Assim,

desarmados,

desguardados,

redimidos,

brindavam com absinto

ao destilado d’alma,

tratos aos sortilégios da imaginação.

À frente da porta,

do outro lado da vida,

realidade despida de sonhos a

enferrujar desdobramentos prováveis.

Opostos, em cardeal desnorteio,

atestavam suas impossibilidades a dois!

Quem sabe, depois...

 

©rosangelaSgoldoni

09 12 2023

https://rascunhosdarogoldoni.blogspot.com/2023/12/quem-sabe-depois.html

 

 

 

Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 14/12/2023
Reeditado em 14/12/2023
Código do texto: T7953822
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