Te Amo SP
Em meio ao concreto que se estende sem fim
Minha velha São Paulo, és raiz em mim
Arranha-céus que tocam o céu da saudade
Teus horizontes contam histórias com verdade
Nas tuas avenidas, o pulsar da vida urbana
O caos e a beleza, essa dança que encanta
Paulistano que corre, que vive na correria
Na poesia dos dias, encontra sua poesia
No Anhangabaú, onde sonhos se misturam
E no Bixiga, sabor e arte se produzem
São Paulo, gigante, no trabalho e na lida
Nas suas esquinas, a alma da vida
Na Vila Madalena, cores que se revelam
Em cada grafite, segredos que desvelam
Tua cultura se faz em cada esquina
Em cada sarau, em cada espetáculo que fascina
Do Pico do Jaraguá, ao centro pulsante
São Paulo, gigante, és cidade vibrante
No trânsito intenso, na luz dos semáforos
Tua essência se revela nos olhos dos moradores
Oh, minha velha São Paulo, cidade de contrastes
Onde o moderno abraça o passado que encaixastes
No metrô que corta teus subterrâneos
Um elo que une os destinos mais ternos
Assim, entre a selva de pedra que moldou
Minha velha São Paulo, és poesia no caos
Nas tuas ruas, encontro a melodia
De uma cidade que vive, pulsa, arrepia
Oh, São Paulo, com teus altos e baixos
És poesia que se escreve em múltiplos traços
Minha velha São Paulo, em teu concreto frio
Guardas histórias de amor, sonhos e desafios