OLHOS AZUIS

Fiz do azul a esperança

E se padeço, Rosa Azul,

Foi por olvidar do céu o Cruzeiro do Sul

À turmalina em teus olhos - Tua diva herança...

Arte esculpida, sentida...

Quem entende o toar de tal verso?

Só o homem ao eflúvio imerso

Dos aromas, dos fulgores da face volvida!

A jura que me escapou dos lábios...

Levarei ao erudito e aos sábios

Hão de me compreender o ardor!

Chaplin, Lewis... Bebi da taça do mesmo drama

No coração o mesmo crisol da impudica flama!

Roguei a Hebe o jubileu, e novamente caí ante o pendor!

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Observação

1 - “Chaplin” - Se refere ao ator Charlie Chaplin

2 - “Lewis” - Se refere ao escritor Lewis Carroll

3 - “Hebe” - Filha de Zeus e Hera, é a Deusa da Juventude

4 - “jubileu” - No texto, está no sentido de “perdão”

5 - Quando citei no texto a Chaplin e Lewis, me referia ao "drama" comum a ambos, e não aos mesmos em questão

André da Costa
Enviado por André da Costa em 09/12/2023
Reeditado em 09/12/2023
Código do texto: T7950122
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