Encruzilhada
Na encruzilhada da existência, cem trilhas se entrelaçam,
Escolho uma, mas o eco dos não escolhidos ressoa.
O diabo desta vida dança na escolha única,
Enquanto a saudade dos não vividos sussurra.
Caminhos não trilhados, como sombras persistem,
Nostalgia entrelaçada, memórias que persistem.
Entre sonhos e realidade, o dilema persiste,
O diabo sorridente na encruzilhada insiste.
No teatro do destino, uma cena se desenha,
Cem histórias entrelaçadas, mas uma apenas é minha.
E assim, a vida se desdobra em escolhas finitas,
O diabo ri, enquanto o coração palpita.
Nostalgia ecoa como um suave lamento, destinos, no peito um tormento.
A trama se tece, entre escolhas e desejos,
O diabo desta vida, nos olhos reflete ensejos.
Mas entre as sombras, há uma luz a guiar,
No único caminho, a jornada a se desenrolar.
Cem opções se tornam uma, na dança da vida,
E o diabo que nos tenta, na escolha se despedida.
Diego Schmidt Concado