Entrelinhas
Nas entrelinhas do tempo, a nostalgia dança,
Recordações entrelaçadas, uma doce lembrança.
Caminhei pelos dias, aprendi a decifrar,
Cada capítulo vivido, a vida a me ensinar.
Das lágrimas e risos, da jornada trilhada,
Memórias se entrelaçam, como fios na alvorada.
O eco das experiências, sussurra ao coração,
Histórias contadas, em cada cicatriz, em cada canção.
No palco da existência, meu papel representei,
Aprendizados costurados, como versos que criei.
Mas ao falar de saudade, de um passado vivido,
O presente se insinua, onde estou perdido.
Em cada nota musical, a nostalgia ressurge,
A melodia do passado, a alma converge.
Ouvir uma música, é como abrir a porta do tempo,
De volta aos momentos, onde o sentimento é intenso.
Assim, entre versos e acordes, a vida se entrelaça,
A nostalgia, uma dança, uma doce graça.
E no compasso do agora, no presente a fluir,
O passado se desenha, em cada nota a ouvir.
Diego Schmidt Concado