O soldado poeta
O soldado poeta cai repetidas vezes!
No mar da batalha dos poemas, toscas eram suas verdades literárias, belo era seu fim na guerra dos versos em livro Branco, sem as rimas que lhe fortaleciam.
As primas veras, que lhe tiravam do sono profundo beijando o hálito moribundo.
Bombardeado na mente não encontrava por horas a fio, as sílabas, os pontos e virgulas nas horas vencidas de longo pranto. Sangrava os dedos ao puxar o gatilho dos romances abandonados na trincheira do esquecimento, na lama fria dos verbos vadios e explodidos.
Jaz perdido na cegueira da expiração.
Tateando o caminho da volta, na despedida.
Morto em batalha em seu túmulo alquimista.