Degraus Floridos da Alma
Caminho pelos degraus floridos da alma,
olhos suplicantes, em fome de luz.
Pelas margens do poema, teço arestas
e tatuo sentimentos indeléveis.
A palavra, cheia de vida,
não cabe na geometria do tempo.
É a álgebra deste pêndulo de horas
que retumba calendários
que sempre se findam
e nunca chegam ao Amanhã.
No Hoje povoam a alma
sentimentos e emoções indescritíveis.
E o amor escoa, soberano,
em cada palavra escrita com o coração.