Maço de Poemas

 

Em minhas mãos, o maço de poemas -

teu ramalhete de versos, sobre o parador.

A face, lamparina de emoções,

cálice de mistérios guardados no coração.

Um relicário de Luz

denso e afogueado de sentimentos.

 

Sopro a voz de melodia

na janela do tempo profundo.

O som flui pela vidraça translúcida

e pousa, calidamente, em teu colo de amor.

Chega como o roçar de veludos do tempo,

como a ternura das auroras matinais,

a tremeluzir cores e risos

para dentro de tua alma de Luz.