DISTÂNCIA (*)

O sentimento na alma vive

límpido como água nascente.

Água que leva a uma chegada,

Do início de uma viçosa vida.

Na vida, aparecem espinhos,

que ferem para purificar a alma.

Uma alma de um coração aflito,

Que bate no peito em aperto.

O que parecia tão perto enfrenta,

prova em turvos caminhos.

O oásis do amor que estava próximo,

mais longe do éden fica.

No sufoco da existência ensina,

perder o que não tem, oprime,

furtar o que é de outrem, deprime,

mas amar a quem quer é sublime.

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(*) O autor é Professor de Literatura, Língua Portuguesa e Redação.

E-mail: edsong@uai.com.br