Versos tecidos

Em versos tecidos com sombras de idealismo,

Canta-se amor, mas oculta-se a melancolia.

Na lira da vida, a utopia desfia,

E o poeta em silêncio, seu mundo minimalista exprimo.

Sonhos pintam paletas de quiméricas cores,

Envolvendo corações em véus de poesia.

Mas a realidade, em sua fria assepsia,

Desnuda a farsa, desafia os amores.

Na dança do tempo, o ideal se desvanece,

E a utopia, como névoa, se desfaz.

Entre esperanças, o poeta refaz

Seus versos, buscando um amor que não perece.

Assim, no idealismo,

A dualidade do amor se revela.

Entre a quimera e a realidade que desvela,

O poeta persiste, num lamento cíclico, em seu abismo.

Diego Schmidt Concado

Diego S Concado
Enviado por Diego S Concado em 29/11/2023
Código do texto: T7942866
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