Labirinto

No labirinto do amor tóxico, errante,

Paixão venenosa, tece-se o destino,

Rimas cruzadas, versos que desatino,

Entre beijos envenenados, constante.

Interpolada na pele, a dor pulsante,

Atravessa o coração em desatino,

Em cada verso, um eco assassino,

O amor tóxico, um fado amargo, amante.

Em laços de amor, veneno se entrelaça, teia de desatino, angústia, dor no destino,

Amor tóxico, um fogo que não passa.

Ardente chama que a alma devassa.

Versos envenenados num desatino,

No peito, um nó apertado, assassino,

No doce amargo, a paixão se descompassa.

Diego S Concado
Enviado por Diego S Concado em 29/11/2023
Código do texto: T7942865
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