Labirinto
No labirinto do amor tóxico, errante,
Paixão venenosa, tece-se o destino,
Rimas cruzadas, versos que desatino,
Entre beijos envenenados, constante.
Interpolada na pele, a dor pulsante,
Atravessa o coração em desatino,
Em cada verso, um eco assassino,
O amor tóxico, um fado amargo, amante.
Em laços de amor, veneno se entrelaça, teia de desatino, angústia, dor no destino,
Amor tóxico, um fogo que não passa.
Ardente chama que a alma devassa.
Versos envenenados num desatino,
No peito, um nó apertado, assassino,
No doce amargo, a paixão se descompassa.