A JANELA
“A JANELA”
Estou debruçado, parado, estático.
Vislumbro, através da janela,
Uma estrela brilhante que parece trazer
Mensagens de um amor longínquo.
Sentia um prazer enorme, saudoso e feliz
Vindo daquela que agora estava a brilhar
Como um turbilhão de faíscas
Trazidas por um coração partido.
Não desejava um sossego, abandono suave
De um amor perdido, entravado pelo tempo
Querendo mostrar que a luz brotava
Como uma lamparina ao luar.
Por isso, janela do coração
Abra as cortinas
E deixa desfraldar a fresta da sedução
Que nossos corações, unidos, desejam amar
Pela eternidade das eternidades.
JC BRIDON
24/06/2014