Isa Lua

Em uma lividez como a luz da lua

Teu rosto se revela, ó minha amada minha vida és tua

Beleza mórbida, tão singular

Entre sombras, és a mais desejada a me instigar

Teus lábios, tão pálidos como o mármore que me desvanece

Guardam segredos que só a noite conhece

Teu olhar, profundo e enigmático, você me conhece

Reflete a melancolia que em ti floresce

Na pele tão branca, como neve virginal

Desenha-se a poesia da morte imortal

Teu ser, um mistério a ser desvendado

Nas entrelinhas da vida e do destino traçado

Teus cabelos, a perdição eterna

Dançam ao vento, sombras de uma paixão interna

E no contraste entre escuridão e palidez

Encontro a beleza que faz meu coração se entregar de vez

Sua pele clara, minha amada, bela e mórbida tentação

Teu encanto é um convite à contemplação

Em teu rosto pálido, vejo a poesia da morte e salvação

E nesse paradoxo, encontro minha redenção

Que a morte seja suave em tua presença

Que a beleza mórbida seja nossa sentença

Pois no amor que transcende vida e morte

Encontro a eternidade nesse laço forte

Junior Lima (Messias)
Enviado por Junior Lima (Messias) em 28/11/2023
Código do texto: T7942403
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